somos briosa

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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Cromos da Briosa (1950,1952)



Equipa que disputou a final da Taça de Portugal na época de 1950-51
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Tudo isto é lamentável!


 
O que se passou na Assembleia Geral da passada terça-feira é absolutamente lamentável e espelha o estado a que a instituição chegou.
Dos 6 pontos da Ordem de Trabalhos constantes do aviso convocatório, 5 foram retirados a pedido da Direção e a Assembleia, esvaziada da sua agenda, limitou-se ao ponto 1 (Informações). A razão invocada para retirar o ponto 2 (apreciação e votação do relatório e contas da direção) foi o facto de as contas não terem sido disponibilizado para consulta dos sócios no prazo estatutário e não o foram porque não estava prontas. Os pontos 3 (autorização para aprovação do relatório de gestão e contas da SDUQ), 5 (continuidade do futsal) e 6 (apresentação de garantias em processos de dividas) foram retirados porque tinham relação directa com a aprovação do ponto 2, enquanto o ponto 4, relativo à apresentação do plano estratégico para o Pavilhão, foi retirado por pressão da própria Assembleia.
A apresentação do relatório e contas é um momento essencial de uma instituição na qual os sócios escrutinam a actividade de uma Direcção e legitimam o seu exercício anual. Não o ter feito é una clara violação dos estatutos, espelha o sentimento de impunidade que perpassa por esta Direcção e é mais um exemplo do estado de desagregação que se atingiu.
Mas, ter convocado esta Assembleia Geral sem a garantia que o Relatório e Contas seria atempadamente disponibilizado foi, no mínimo, imprudente. Não ter desconvocado a Assembleia quando se constatou que o Relatório e Contas não estava disponível para consulta nos 10 dias que antecederam a realização da Assembleia e sendo, desde há dias, previsível o desfecho que acabou por acontecer foi um acto desnecessário e gratuito, que expôs, mais uma vez, a instituição a um episódio caricato e ao descrédito da opinião pública. E a Mesa da Assembleia Geral tem por obrigação proteger a instituição e defender os seus superiores interesses.
Mas nesta Assembleia, infelizmente, não ficámos por aqui.
Durante as informações o Presidente da Direção declarou que a partir de agora estavam disponíveis para consulta dos sócios e da comunicação social todos os documentos e ofícios que, desde 2004, foram trocados entre a AAC / OAF e a Câmara Municipal de Coimbra. Espantoso! Que entidade, pública ou privada, quer, depois desta declaração, negociar seja o que for com a AAC/0AF?
Noutro momento o Presidente quando questionado por um associado sobre que ilações tinha tirado do resultado da moção de censura aprovada na Assembleia de 19 de Fevereiro, respondeu remetendo para a votação que tinha obtido nas últimas eleições. Deliciosa resposta!
Finalmente, assistiu-se a um episódio de como não deve ser o relacionamento institucional entre dois órgãos sociais da mesma instituição. O Presidente da Direção começou a falar sem que para isso tivesse sido autorizado e o Presidente da Assembleia Geral proibiu-o! De imediato, a Assembleia foi suspensa até que houvesse condições para a retomar
Tudo isto, mas mesmo tudo, é lamentável!